Dicas de poupança: não entregue a sua declaração de IRS antes de ler estes 10 conselhos
O prazo para entregar a declaração de IRS já começou, terminando a 31 de maio. O primeiro conselho é que não tenha pressa, para aproveitar todas as opções disponíveis de modo a aumentar o seu reembolso de IRS ou a diminuir o que tem a pagar
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Dicas de poupança: não entregue a sua declaração de IRS antes de ler estes 10 conselhos
1. Espere até dia 15 de abril para entregar. A aplicação tem erros, que só são corrigidos com as queixas de contabilistas, de cidadãos e dos próprios funcionários da Autoridade Tributária, à medida que os contribuintes vão entregando as suas declarações.
2. Se tiver direito ao IRS Automático, só o aceite se tiver mesmo a certeza (vendo em pormenor as deduções que estão lá) de que não falta nenhuma despesa importante. Se tiver erros, recuse o IRS Automático e entregue manualmente. Lembre-se de que a dedução que não estiver lá é exatamente o valor que vai receber a menos ou pagar a mais (o limite é o valor que descontou no ano passado na retenção da fonte. As Finanças não lhe devolvem mais do que retiveram em 20 17). Exemplo: só descontou €650 de IRS no seu salário mas tem €1.300 euros de deduções de saúde, educação e rendas. Só vai receber de reembolso €650. Não aparece no detalhe o Anexo H, mas isso é normal porque as deduções são as que estão na página a que acedeu em março e que verificou que estavam bem. Seria redundante. Não é erro.
3. Se tem outros rendimentos para além do salário, teste sempre a entrega com englobamento. Se é senhorio, se tem ações e dividendos, rendimentos no estrangeiro e pensão de alimentos é obrigado a declará-los, mas não é obrigado a englobá-los. Mas essa opção pode ser vantajosa em muitos casos. Carregue no sim e veja quanto dá, e carregue no não e veja quando dá - depois escolhe. Se tem depósitos a prazo e Certificados do Tesouro e recebeu juros em 2017 também pode englobá-los. Mas o processo é diferente. Como só os declara se quiser, tem de inserir o Anexo E. E ao fazê-lo está a dizer automaticamente que os quer englobar. Simula. Se receber mais, deixa ficar. Se recebe menos, apaga o Anexo E. Simples.
4. Se for casado ou unido de facto deve simular sempre a entrega em separado e em conjunto - e ver a diferença. Caso decidam entregar em separado, ambos têm de colocar o NIF dos filhos para que as deduções deles sejam divididas 50/50 pelos dois.
5. Quem vive há mais de 2 anos em economia comum, mesmo não tendo a mesma morada fiscal, pode entregar o IRS em conjunto. Basta ter uma declaração da Junta de Freguesia a comprová-lo. Deve tê-la, porque ao entregar em conjunto vai dar erro e as Finanças vão chamá-lo para corrigir o IRS. Nessa altura apresenta a declaração e já está. É aceite.
6. Lembre-se de que as deduções não são o que vai receber. Há vários limites travão que estão na lei e que podem alterar as suas contas.
7. Pode consignar 0,5% do seu IRS a uma IPSS. É só escolher da lista. É dinheiro que sai da bolsa do Estado (de todos os contribuintes) e não do seu bolso. Mas atenção! Se escolher também a cruzinha de oferecer os 15% do IVA, aí já sai do seu bolso. Se quiser dar, faz muito bem, mas que seja conscientemente - e não por engano.
8. Acabou a entrega em papel. Só mesmo online. Ajude quem precisar a entregar o IRS e, já agora, partindo do princípio de que são pessoas menos informadas, veja com elas esta check list. Sobretudo os mais idosos, que recebem muito pouco de reforma, mas que podem ter uma boa poupança em depósitos a prazo a render juros. Nessas situações, optar pelo englobamento pode representar mais um mês de reforma.
9. Não se precipitem. Eu sei que o dinheiro do reembolso faz falta, mas a pressa às vezes dá mau resultado. Simule e veja até ao último minuto se não tem mais algumas despesas para apresentar.
10. E se não percebe nada disto, perca o amor a 20 ou 30 euros e peça ajuda a um contabilista. Pode ser um bom negócio. Às vezes para poupar 10 euros podemos estar a fazer asneira e perder centenas de euros.
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