Grupo árabe compra 10% da Vodafone por 4 mil milhões
O negócio surge depois de o grupo árabe ter anunciado que estava a analisar oportunidades para se expandir para novos mercados em África, Europa e Ásia e em áreas foram das telecoms, como a tecnologia financeira, com vista a acelerar o crescimento das receitas.
A Vodafone, como todos os operadores móveis, tem enfrentado desafios nos mercados mais maduros, onde a competição e regulação têm pressionado os preços em baixa.
A dívida líquida da Telecom britânica – que está presente também em Portugal, onde é um dos maiores operadores do mercado – atingiu os 44,3 mil milhões de euros, e a administração liderada por Nick Read está sob pressão para simplificar a carteira de negócios e melhorar a rentabilidade, depois de uma desvalorização de mais de 20% no preço das ações desde que assumiu o cargo de CEO em 2018.
A Etisalat explicou que realizou este investimento para ganhar “exposição significativa num líder mundial nos serviços de conetividade e digitais”. Também esclareceu que não tem intenções de fazer uma oferta para comprar a totalidade da Vodafone, referindo que está totalmente alinhada com a atual estratégia da Telecom.
“Vemos este investimento como uma boa oportunidade para a e& [Etisalat] e os seus acionistas, enquanto nos irá permitir potenciar e desenvolver o nosso portefólio internacional, em linha com a nossa ambição estratégica”, disse o CEO do grupo árabe Hatem Dowidar
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